Governo Federal vai reajustar em 40% bolsas de mestrado e doutorado

Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), houve redução de número de bolsas, mudanças em áreas prioritárias e atrasos de pagamentos.

Governo Federal vai reajustar em 40% bolsas de mestrado e doutorado | Divulgação
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciará o reajuste nas bolsas de pós-graduação e pesquisa pagas pelos órgãos de fomento do governo federal. O aumento para benefícios de mestrado e doutorado será de 40%.

A ampliação do valor das bolsas foi uma promessa de campanha do petista. Há expectativa de que ele faça o anúncio dos reajustes nesta quinta-feira (16). No mestrado, a bolsa passará de R$ 1.500 para R$ 2.100 mensais e, no doutorado, de R$ 2.200 para R$ 3.100.

Os auxílios também vão aumentar para bolsas de pesquisadores no pós-doutorado. Subirão de R$ 4.200 para R$ 5.100. Uma alta de 21%.

Governo Federal vai reajustar em 40% bolsas de mestrado e doutorado | Foto: Marcelo Camargo / Agencia BrasilA Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) tem ativos, no total, 99 mil bolsistas na pós-graduação. Destes, 44 mil são de mestrado, outros 51 mil, de doutorado e 4.400, de pós-doutorado. Ligada ao MEC (Ministério da Educação), a Capes é responsável pela regulação e fomento da pós-graduação brasileira. Os valores das bolsas não eram reajustados desde 2013.

Caso fosse aplicada a inflação do período, as bolsas de mestrado e doutorado deveriam passar por um reajuste de 72% para que o poder de compra fosse o mesmo de 2013.

Também serão reajustados os valores das bolsas fornecidas pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), nos mesmos moldes. O órgão, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, reúne cerca de 77 mil pesquisadores bolsistas.

Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), houve redução de número de bolsas, mudanças em áreas prioritárias e atrasos de pagamentos. No fim da gestão, no entanto, houve recuperação no volume de bolsas concedidas, que ficou praticamente estável à realidade de 2018, último ano do governo Michel Temer (MDB).

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