Governo Federal investiga 1.800 servidores irregulares no PI

Além do Piauí, os indícios de irregularidade também são observados em mais 12 estados e no Distrito Federal.

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Mais de 1.800 funcionários públicos piauienses estão sendo investigados pelo Governo Federal. Além do Piauí, os indícios de irregularidade também são observados em mais 12 estados e no Distrito Federal. O levantamento de dados entre a União e os cadastros dos governos locais, já apontam para 164 mil casos de servidores em situação irregular em todo o país. A maioria dos casos são relacionados à acumulação de empregos.

De acordo com a Constituição, apenas os servidores públicos enquadrados nas áreas jurídica, de saúde ou professores podem acumular cargos. A regra, no entanto, não atinge os professores do regime de dedicação exclusiva. Entre os casos que serão apurados estão ainda o de aposentados por invalidez que estejam lotados em algum cargo público.

O projeto piloto do cruzamento de informações foi implementado no Rio de Janeiro, que desligou cerca de 500 mil servidores. A redução de custos trouxe uma economia de R$ 170 milhões nos gastos. A estimativa para os outros estados é que haja uma diminuição de até R$ 1,7 bilhão nas despesas do setor público brasileiro com a regularização das contratações.

Segundo a secretária estadual de Administração, Regina Sousa, os dados deverão ser avaliados ?com calma? para verificar se os indícios de irregularidade se confirmam. Os nomes dos servidores também não serão divulgados para preservar o sigilo das investigações. O Piauí aderiu voluntariamente ao cruzamento de dados conduzido pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad) e o Ministério do Planejamento em setembro de 2008. (S.B.)

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