Governo federal anuncia R$ 21,7 bilhões em obras de energia em cinco estados

O ministro de Minas e Energia anunciou investimento bilionário em obras de transmissão de energia.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira | Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou um investimento massivo de R$ 21,7 bilhões em obras de transmissão de energia, provenientes de um leilão realizado pelo governo federal no ano passado. O anúncio ocorreu no Palácio do Planalto, onde se esperava a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas sua participação foi cancelada.

🏗️ Expansão da transmissão de energia: Esses contratos abrangem a construção de aproximadamente 4 mil quilômetros de linhas de transmissão, distribuídas pelos estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Segundo Silveira, a assinatura desses contratos visa fortalecer a credibilidade do Brasil, além de impulsionar a criação de mais de mil empregos diretos e indiretos, promovendo inclusão social.

💡 Medidas provisórias para energia renovável: Em relação às medidas provisórias (MPs) sobre energia renovável, como eólica e solar, o ministro destacou a necessidade de sua implementação, alegando que o governo anterior negligenciou esse aspecto. Tais medidas visam reduzir o custo da energia elétrica, em um momento de queda na popularidade do presidente, segundo pesquisas de opinião. Na última segunda-feira (1º/4), Silveira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram com Lula no Planalto para discutir o assunto.

Consequências da escassez hídrica: Para o ministro de Minas e Energia, liberar esse recurso seria essencial para “quitar contas da escassez hídrica e, somado a isso, nós entendemos e os números demonstram que o que ainda sobraria de recursos nós teríamos condição de chegar aí entre 3,6% e 5% de dedução da conta de energia de todos os brasileiros e brasileiras”.

🛢️Futuro da presidência da Petrobras: Quanto à possibilidade de uma mudança na presidência da Petrobras, Silveira evitou dar detalhes, afirmando que tal decisão é prerrogativa do presidente Lula. "Eu sigo as orientações do presidente da República", concluiu.

Com informações do Metrópoles

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