O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias anunciou que, durante reunião com a Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizada na sexta-feira (16), que foi solicitada a antecipação da transferência tecnológica para que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan possam produzir o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) no Brasil e quebra de patente para facilitar acesso ao IFA e às vacinas.
O chefe do executivo estadual explicou que, dessa forma, será possível cobrir a demanda existente, hoje, no Brasil e ajudar outros países. “Na agenda com a ONU, foi apresentado, inicialmente, pelo governador Flávio Dino (MA) e por todos os governadores, a importância de trabalharmos a quebra de patente. Em um primeiro momento, a antecipação da transferência tecnológica para que a Fiocruz e o Butantan possam produzir o IFA no país. Queremos descentralizar a produção”, explicou.
Wellington Dias comentou ainda que a diplomata Amina J. Mohammed aceitou trabalhar uma proposta que deve ser chamada de rede pós-covid. “A ideia é colocar uma responsabilidade no mundo inteiro de atuar globalmente na chamada rede pós-covid. A necessidade que cientistas do mundo possam lidar com as sequelas para que possamos cuidar, inclusive de problemas depressivos, que se tenha um conhecimento mais profundo do ponto de vista científico e, ao mesmo tempo, uma rede que possa atuar no mundo inteiro”, explicou o governador.
Na mesma reunião, foi anunciada a antecipação de quatro milhões doses de vacinas contra o coronavírus para o Brasil, de um total de oito milhões. O encontro foi por meio de videoconferência e contou com a participação dos demais governadores brasileiros integrantes do Fórum de Governadores.