O governador Wellington Dias receberá na próxima quarta-feira, dia 3, a visita dos governadores do Maranhão, Flávio Dino e do Tocantins, Marcelo Miranda. Os três irão discutir e deliberar ações que dizem respeito do Matopiba, região agrícola que abrange municípios dos estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins, e que é encaraa como a nova fronteira agrícola do Brasil. A reunião, marcada para às 10h, será realizada no Salão Azul do Palácio de Karnak, e contará com as presenças de deputados e membros do secretariado dos três estados.
No último dia 14 de maio, a ministra da Agricultura, Katia Abreu, esteve no Piauí para o lançamento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba. O Plano de Desenvolvimento visa impulsionar o econômico agrícola da região, abrangendo grandes e pequenos produtores, de forma sustentável e integrada. No Piauí, cerca de 2 mil produtores rurais serão beneficiados com o Plano.
Aproveitando a visita ao Piauí, o governador do Tocantins, Marcelo Miranda, visitará o Centro Integrado de Reabilitação do estado (Ceir), para conhecer o modelo de Parceria Público-Privada responsável por oferecer tratamento multidisciplinar fisioterápico para deficientes físicos, auditivos, intelectual e doenças do Transtorno de Espectro Autista (TEA).
No Piauí, o Matopiba compreende onze municípios: Alvorada do Gurgueia, Barreiras do Piauí, Bom Jesus, Cristino Castro, Santa Luz, Currais, Gilbués, Monte Alegre, Palmeira do Piauí, Redenção do Gurgueia e São Gonçalo. Na oportunidade, gestores destas cidades assinaram um termo para receberem R$ 150 mil, a serem destinados para a compra de um trator e aderirem ao Matopiba.
Wellington Dias disse que a ideia do Matopiba é antiga, mas era muito solta. Para ele, a união vai fazer a diferença. “O Matopiba nasce em uma região com grande potencial e agora deseja, de forma planejada, trabalhar para que não apenas se desenvolva o estado isoladamente, mas que todos os quatro estados, Piauí, Maranhão, Tocantins e Bahia possam crescer de forma mais acelerada do que atualmente. Isso passa também por investimentos em infraestutura, educação e tecnologia”, explica.