O governador Wellington Dias se reuniu, no escritório oficial, com o coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências do Instituto Ayrton Senna, Ricardo Paes de Barros; o presidente da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), Antônio José Medeiros; o reitor da Uespi, Nouga Cardoso e outras autoridades ligadas à educação estadual. O encontro teve como finalidade discutir metas para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Piauí e melhorias para a Educação.
De acordo com o governador, durante a reunião, foi feita uma análise do desenvolvimento social piauiense e buscou-se apoio de entidades que possam averiguar isso de forma mais técnica. “Convocamos o doutor Ricardo Paes de Barros porque ele já conhece profundamente a realidade brasileira e também por ter feito grandes estudos nessa aréa. Acreditamos que o Instituto Ayrton Senna possa nos ajudar a indica onde o Piauí deve investir mais forte para que nosso IDH cresça”, declarou Dias.
Sobre outras parcerias feitas com outras entidades, o chefe do executivo estadual disse que já foi firmada parceria também com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Desejamos juntar todas as políticas estaduais para melhorar nos setores da educação, expectativa de vida, questões de renda, dentre outros, de uma forma mais profissional”, disse o governador.
Entre as ações que devem serem feitas para elevar o IDH, foram destacadas a criação de câmaras setoriais onde que cada uma delas irá tratar de áreas como educação, longevidade, distribuição da renda, entre outras.
Segundo o coordenador do Instituto Ayrton Senna, Ricardo Paes de Barros, o governador solicitou apoio para elaborar um plano que possa acelerar o progresso do IDH piauiense. “O governador deseja trabalhar pontos para que, até 2022, o estado seja um dos melhores lugares para viver no Brasil. O Piauí ainda possui índice abaixo da média nacional, mas se os percentuais que ele vem apresentando nos últimos anos aumentarem com mais rapidez, pode atingir o melhor IDH do Nordeste. Mas para que isso aconteça, o governo precisa promover ainda mais os arranjos produtivos locais, aprofundar a distribuição de renda e dar atenção maior à Saúde”, adiantou.
De acordo com o presidente da Cepro, Antônio José Medeiros, o IDH desejado por todos os países é 0,800, mas o Piauí, atingiu o índice de 0,646 na mais recente pesquisa. “A Cepro fará um mapeamento de todos os indicadores ligados ao IDH em todas as cidades piauienses, tudo isso para identificar quais os principais pontos que cada município precisa melhorar. A próxima medição do IDH será divulgada em 2020. Trabalharemos para que o estado atinge o índice desejado”, reforçou.
Para o reitor da Uespi, Nouga Cardoso, a universidade pode contribuir nesse processo, pois “todos elementos que favorecem o IDH passam também pela formação acadêmica. Temos profissionais que atuam nas mais diferentes áreas e eles podem contribuir com criações de projetos voltados para a melhoria tanto da saúde como educação”.