Aliado da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), confirmou, na manhã de ontem, a adesão do PSDB, PPS e DEM a sua candidatura na tentativa de se reeleger. Com a saída de Sérgio Cabral (PMDB), que liderava as pesquisas de intenção de voto na corrida pelo Senado, entra o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia (DEM). O movimento ?Aezão?, que prega o voto combinado em Pezão e no senador Aécio Neves (PSDB), foi lançado no início do mês pelo presidente do PMDB no Rio de Janeiro, Jorge Picciani.
Ontem, o governador afirmou que seu palanque contará com três presidenciáveis: Dilma Rousseff, Aécio Neves e o pastor Everaldo (PSC). ?Tenho o maior carinho pela presidente Dilma. Nós sabemos que na política há esse dinamismo. Meu palanque no Rio de Janeiro vai ser com os três candidatos?, afirmou.
Pezão aproveitou a oportunidade para atacar o PT local. ?Não fomos nós que rompemos a aliança. O PT participou do governo durante sete anos e três meses. Antes, tinha duas prefeituras. Agora, tem 11. Tem o vice-prefeito da cidade do Rio. Tem um senador eleito na nossa aliança (Lindbergh). Rompeu e abriu essa possibilidade de ter outros palanques?, afirmou.
Cesar Maia aceitou o convite para disputar o Senado na chapa de Pezão com o objetivo de reforçar o palanque de Aécio Neves no Rio de Janeiro. ?A minha decisão não demorou mais de 10 segundos?, brincou. A nova aliança foi selada no domingo, no apartamento de Aécio Neves, em Ipanema, Zona Sul da cidade.