A Operação Contragolpe da Polícia Federal (PF) revelou que a prisão e execução do ministro Alexandre de Moraes (STF) foram planejadas para 15 de dezembro de 2022. O plano faz parte de uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula (PT) e atacar o Judiciário. Além de Moraes, também estavam entre os alvos o presidente eleito e o vice, Geraldo Alckmin (PSB).
Segundo a investigação, os envolvidos monitorizaram o itinerário de Moraes utilizando técnicas típicas de forças especiais. Documentos e depoimentos indicam que as ações chegaram ao ápice na data definida, envolvendo planejamento clandestino para a execução do plano. A PF destacou que o grupo utilizou conhecimento técnico-militar para coordenar as ações ilícitas.
Cinco mandados de prisão
Cinco mandados de prisão foram cumpridos, incluindo os de militares ligados às Forças Especiais, conhecidos como "kids pretos". Entre os detidos estão Hélio Ferreira Lima, coronel das Forças Especiais, e Mario Fernandes, general e ex-assessor de Eduardo Pazuello. As ações ocorreram com o apoio do Exército em estados como Amazonas, Goiás e Rio de Janeiro.
Além das prisões, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão e aplicou medidas cautelares, como suspensão de contato entre os investigados e suspensão de funções públicas. A operação realizou parcerias diretas entre o planejamento do golpe e ações clandestinas realizadas em novembro e dezembro de 2022, reforçando a gravidade da tentativa de desestabilizar a democracia.
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