Golpistas do 8/1 monitoravam segurança de Lula e planejavam raptar presidente

Segundo informações obtidas pelo UOL, o grupo planejava um confronto armado com os seguranças dos dois alvos, caso fosse necessário

Lula e Alexandre de Moraes | Sergio Lima/AFP
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A Polícia Federal recuperou arquivos eletrônicos desligados do celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que revelou detalhes sobre uma tentativa de golpe de Estado planejada para 8 de janeiro. De acordo com o portal UOL, os arquivos recuperados mostram um levantamento das rotinas e do armamento utilizado pela segurança do presidente Lula (PT), bem como a monitorização das seguranças do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

captura de Lula e de Moraes

As investigações revelaram que os golpistas estavam se preparando para capturar tanto Lula quanto Moraes. Segundo informações obtidas pelo UOL, o grupo planejava um confronto armado com os seguranças dos dois alvos, caso fosse necessário. O conteúdo foi restaurado com a ajuda de um software israelense, adiantado pela colunista Eliane Cantanhêde, e foi crucial para a continuação das investigações.

Após as novas descobertas, o ministro Alexandre de Moraes deu mais 60 dias para que a PF concluísse uma investigação, que posteriormente será comprovada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR deverá avaliar os novos conteúdos encontrados e levá-los ao STF em 2025, dando sequência ao processo sobre a tentativa de golpe e suas ramificações.

A investigação sobre a participação do ex-presidente Bolsonaro no plano de golpe está próxima da conclusão, segundo a PGR. Dois elementos comprometedores do golpe foram encontrados: um áudio de Mauro Cid demonstrando que Bolsonaro ajudou a redigir uma minuta de minuta, e o depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes, que afirmou que Bolsonaro articulou reuniões com comandantes das Forças Armadas para discutir possíveis ações jurídicas durante o processo eleitoral.

O ex-presidente pediu silêncio durante o depoimento, e vários investigados optaram por não responder às perguntas da PF.

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