Uma das primeiras medidas do governo interino do presidente Michel Temer (PMDB), foi a redução de ministérios. Dentre as extinções, a do Ministério da Cultura gerou revolta entre artistas no Brasil inteiro, fato que acabou fazendo com quê o presidente voltasse atrás em sua decisão.
No Piauí, o deputado estadual Fábio Novo (PT), secretário de Cultura do Estado, e Lázaro do Piauí, ex-presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, comentaram as decisões do presidente Temer.
Para Lázaro do Piauí, pouco importa se chamado de Ministério ou Secretaria, o importante é que as ações da pasta sejam mais abrangentes.
"O nome pouco importa, que seja uma Secretaria ou um Ministério, mas que atenda a mais pessoas, a mais artitas. O Ministério estava reduzido a poucos artistas, artistas famosos, era uma coisa quase que politica. Sendo Ministério ou sendo Secretaria o que importa é que seja sério, honesto e atenda uma quantidade maior", afirmou Lázaro do Piauí.
De acordo com o secretario de Cultura do Piauí, deputado Fábio Novo, o Ministério da Cultura é um patrimônio da sociedade brasileira e é preciso ficar atento às condições em que a pasta será recriada.
"O Ministério da Cultura é um patrimônio povo brasileiro. É uma instituição do povo brasileiro, é uma instituição formada há 31 anos e a população está mobilizada, ela não aceita mais retrocessos e não aceita perder direitos. Então, essa pressão muito forte que houve da sociedade fez com que o presidente em exercício refluísse do seu pensamento. Agora, é preciso ver em que condições o ele vem, ele tem que voltar, no mínimo, às condições do que era anteriormente", afirmou Fábio Novo.