Nos próximos 12 meses, o Estado do Piauí vai receber novas instalações de pelo menos uma dezena de grandes empresas. São grupos como o Wall Mart, que instalará dois hipermercados em Teresina; ou a Bunge, que resolveu tirar do papel a fábrica de margarina. O resultado será a geração de emprego e a realimentação da economia piauiense. Essa aceleração da economia também tem efeito político, já que dá uma marca de desenvolvimento ao governo Wilson Martins e reforça o discurso desenvolvimentista do governador que busca a reeleição.
A geração de emprego tem sido um dos suportes do discurso de Wilson desde quando ocupava a coordenação do PAC no Piauí. A imagem do governador está vinculada a obras de infra-estrutura, como a reforma do aeroporto de Parnaíba, as estradas dos cerrados, a ZPE de Elizeu Martins e Parnaíba, as barragens de Poços de Marruá e Piaus e o conjunto Jacinta Andrade, em Teresina.
Wilson não se incomoda em ser chamado de desenvolvimentista. Mas adverte que busca um desenvolvimento que gere emprego e renda, e traga oportunidade para o povo. ?O Jacinta Andrade é um exemplo disso: na construção, foram gerados 2.500 empregos diretos. Além disso, estamos levando habitação para o povo, com a construção de 4.300 moradias?, observa o governador.
No governo Wilson, está saindo do papel a instalação no Estado de novas unidades empresariais. Um exemplo é a Suzano, que começou em maio a formalizar os contratos com os parceiros que vão plantar eucalipto para produção de celulose. No início do próximo ano, a Suzano vai iniciar a construção da fábrica em Nazária. Serão 6 mil empregos diretos apenas na fase de construção. Depois, serão 18 mil empregos, sendo 3.500 apenas na fábrica.