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Genial/Quaest: 69% avaliam que Eduardo defende família ao agir sobre tarifaço

Por outro lado, 23% entendem que o parlamentar está trabalhando para defender o Brasil

Genial/Quaest:: 69% avaliam que Eduardo defende família ao agir sobre tarifaço | Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados
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Sete em cada dez brasileiros (69%) avaliam que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atua em defesa de interesses próprios e da família diante das tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira. Já 23% entendem que o parlamentar defende o Brasil, enquanto 8% não souberam ou não responderam.

Os dados mostram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a maior avaliação positiva (44%) no combate à crise, quase o dobro dos 24% do ex-presidente Jair Bolsonaro e de Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA defendendo mais sanções após o julgamento do pai no STF.

Quase metade da população (48%) avalia que Lula e o PT estão mais certos no conflito, contra 28% que veem Bolsonaro e aliados como os mais corretos. Outros 15% disseram que nenhum lado age da melhor forma, e 9% não souberam responder.

Na comparação com a pesquisa anterior, Lula subiu 4 pontos (de 44% para 48%), enquanto os bolsonaristas caíram de 29% para 28%. Para 41%, Lula estaria se promovendo, enquanto 49% acreditam que age em defesa do Brasil.

Impactos das tarifas

71% dos brasileiros dizem que o presidente dos EUA, Donald Trump, está errado ao impor taxas contra o Brasil por suposta perseguição a Bolsonaro. Já 21% consideram que está correto, e 8% não souberam responder.

A maioria (51%) acredita que Trump age por interesses políticos pessoais, enquanto 23% veem como proteção da economia americana.

Sobre a reação, 67% defendem que o Brasil negocie com os EUA, e 28% preferem taxar produtos americanos. Quanto ao possível acordo, 48% confiam que Lula conseguirá, contra 45% que não acreditam.

A pesquisa fez 12.150 entrevistas entre 13 e 17 de agosto em oito estados (BA, GO, MG, PR, PE, RJ, RS e SP), que somam 66% do eleitorado. Margem de erro: 2 pontos; nível de confiança: 95%.

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