Detido nesta segunda-feira (3) pela Polícia Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB) foi o segundo ex-ministro do governo do presidente Michel Temer (PMDB) a ser preso.
A prisão foi determinada pela Justiça Federal de Brasília e tem relação com a operação Cui Bono?, que investiga irregularidades na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal..
Geddel chefiou a Secretaria de Governo, hoje comandada por Antônio Imbassahy (PSDB), e pediu demissão em novembro. Ele deixou o cargo após as denúncias de que pressionou o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero a liberar a obra de um prédio onde comprou apartamento. Naquele momento, em pouco mais de seis meses de governo Temer, Geddel já era o sexto ministro a cair por conflitos éticos.
Antes de Geddel, o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi preso no dia 6 de junho em um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio Grande do Norte. Alves teria recebido mais de R$ 7 milhões em propinas em troca de atuar para viabilizar à construtora OAS financiamentos do BNDES para obras da Arena das Dunas, em Natal. O estádio foi usado na Copa do Mundo de 2014.