Na noite da última quarta-feira, 13 de novembro, a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi cenário de explosões que resultaram em pânico e na morte de um homem. O ataque ocorreu por volta das 19h30, nas imediações do Supremo Tribunal Federal (STF) e do estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
O deputado estadual piauiense Fábio Novo (PT), em publicação na rede social X/Twitter, comentou que estava em Brasília para compromissos políticos e havia passado pelo estacionamento horas antes do incidente, onde o veículo utilizado no ataque estava estacionado.
“O candidato Tiú França, do PL de Rio do Sul (SC), é o proprietário do veículo que explodiu”, revelou Nunes, referindo-se a Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, ex-candidato a vereador e apoiador de Bolsonaro, que teria feito postagens nas redes sociais sobre o ataque.
Após as explosões, o STF foi rapidamente evacuado, e o local isolado para a realização de perícia pelas polícias Civil e Federal. Nesta quinta-feira (14/11), uma inspeção será feita no Congresso, com atividades suspensas no Senado e funcionando até o meio-dia na Câmara. O STF também anunciou a reinstalação de grades ao redor do prédio e passará por nova inspeção em busca de possíveis artefatos.
Diversas autoridades manifestaram indignação e cobraram rapidez nas investigações. O advogado-geral da União, Jorge Messias, expressou apoio aos ministros e parlamentares, afirmando que a Polícia Federal atuará com rigor no caso. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ressaltou a necessidade de conter a escalada do ódio no país.