Os ex-presidentes do Brasil deixam o cargo, mas não perdem todos os privilégios. Eles têm direito, de forma vitalícia, a receber R$ 12 mil mensais, além de dois carros de luxo e até oito servidores pagos pelos cofres públicos.
A lei que garante o benefício foi sancionada pelo presidente José Sarney, em 1986, depois alterada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e regulamentada por Lula em 2008. São beneficiários da lei: José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Michel Temer.
Aos cofres públicos, os ex-presidentes brasileiros ainda vivos custam cerca de R$ 4,5 milhões por ano.
O governo brasileiro banca salários de funcionários, passagens e diárias em casos de viagens para acompanhar o ex-mandatário. Além disso, cada ex-presidente tem à disposição dois carros e o pagamento das despesas de combustível.
De acordo com dados fornecidos pela Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Lei de Acesso à Informação, os salários lideram os gastos dos ex-presidentes: R$ 1,33 milhão em 2019.
As diárias e passagens aparecem em seguida. O combustível de todos eles é custeado pela União.