Ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde nega que tenha deixado dívidas

Segundo ele, suas decisões passavam por muitas pessoas antes e depois dele; “É muita gente errando de uma vez, não é”, disse João Rodrigues

João Rodrigues | Andrê Nascimento
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O ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde, o administrador João Rodrigues, negou que durante a sua gestão a fundação tenha contraído dívidas, como vem sendo denunciado pelos atuais gestores. Ele disse ao meionorte.com que seus atos como presidente passavam por muitos outros setores, como jurídico e financeiro da fundação, que assinavam todos os papeis junto como ele, pessoas que segundo ele estão na fundação há mais de 10 anos, e continuam lá. "É muita gente errando de uma vez, não é?", brincou.

O ex-presidente afirma ainda que deixou na farmácia da Fundação um saldo de R$ 5 milhões em medicamentos. "Como ainda não faltou medicamento, se os fornecedores não estão mais enviando? Por que havia estoque", disse. "Eu quero acreditar que isso é um erro de interpretação das contas", disse João Rodrigues, comentando que passou por muitos outros cargos na prefeitura, e que não tem nenhum processo contra ele, e que suas contas foram aprovadas.

"Pelo montante que falaram, não pagamos nada e os fornecedores entregaram medicamentos todo esse tempo sem receber", disse o ex-presidente, dizendo que a dívida que é colocada é "elástica", muda de um dia para o outro. Ele comentou que há também acusações de que teria fraudado licitações para medicamentos, mas que a licitação para compra de medicamentos existe desde 2011, quando não estava na presidência do órgão, e que foi apenas renovada durante sua gestão. "Esta situação não envolve somente a mim, mas também pessoas que estavam lá nas gestões anteriores, e ainda estão lá. Se estão lá a tanto tempo, por que erram só agora?", disse João Rodrigues.

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