O ex-prefeito de Dom Expedito Lopes, Agenor Lima, recentemente condenado a 14 anos de prisão por desvios do fundo do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), apresentou os possíveis culpados pela fraude. Segundo Agenor, o principal envolvido do crime é o escritório de contabilidade contrato na época pela prefeitura municipal.
Agenor Lima afirma que não sabia do que se passava quanto a elaboração da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). O prefeito ainda atribui a ilegalidade da ação de informação de pessoas para receberem o fundo do Pasep ao escritório de contabilidade, responsável pelo serviço quando da sua gestão e ao setor de pessoal da prefeitura.
?Eu não sabia como era elaborada essa Rais e depositava minha confiança no escritório de contabilidade e no departamento de pessoal da prefeitura?, afirma o ex-gestor. Segundo Agenor, nenhuma das 117 pessoas ouvidas pela Polícia Federal para a elaboração da sentença atribuiu a ele a irregularidade.
?Nenhuma das testemunhas ouvidas citaram meu nome. Além disso, eu nunca fiz nenhum saque, nem foi dito isso em nenhuma linha do processo?, explica Agenor Lima.
A defesa do ex-gestor encaminhou ao juiz Federal da vara única da subseção de Picos, no dia 11 de junho, Embargos de Declarações, que apontam contrariedades na sentença expedida pelo juiz. Os Recursos ainda devem ser elaborados para sua defesa.