Ex-ministro diz que PMDB deve se reunir para fazer avaliação de pré-campanha

Segundo ele, o partido tem muita representatividade no Estado, mas

Joao Henrique fala do PMDB | Divulgacão
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O ex-ministro dos Transportes, João Henrique Sousa (PMDB) afirmou que os membros do partido devem se reunir para fazer uma avaliação e planejamento da pré-campanha do deputado federal Marcelo Castro (PMDB). Segundo ele, o partido tem muita representatividade no Estado, mas "está errando em alguma coisa", por não estar indo tão bem nas pesquisas.

João Henrique lembrou que quando foi lançada a pré-candidatura do deputado Marcelo Castro, o mesmo teve números representativos. No entanto, os números vêm caindo. "Erramos em alguma coisa, ainda não sei em que, mas erramos. O partido tem que se reunir para fazer essa avaliação e corrigir, traçando um planejamento para que possa sair na frente e, ser o candidato escolhido na base aliada, obedecendo os critérios estabelecidos", diz. Na opinião do ex-ministro, o governador vai conseguir manter a base aliada e poderá deixar o cargo para uma disputa ao Senado. "Uma pessoa que nunca conseguiu concluir um mandato porque já estava eleito em outros pleitos, é dotado de muita articulação política", argumenta.

O peemedebista acrescentou que as suas pretensões é de disputar uma vaga ao Senado Federal, descartando uma disputa em outra vaga. Para ele, por conta das restrições de espaço, a sua situação vai se afunilando devido o partido reivindicar o lugar de vice na chapa majoritária. "Como os espaços são restritos para que um partido indique mais de um nome para compor a chapa, não sei se a minha candidatura ao senado será viabilizada", explica, acrescentando que, de qualquer forma, será colaborador do partido.

Não acreditando em quebra de acordo entre os pré-candidatos da base aliada, João Henrique ressaltou que, independente do lado que o partido ficará, o PMDB marchará unido nas eleições deste ano. "Qualquer que seja a decisão do diretório, o PMDB sairá unido, não tenho dúvidas", frisa, acrescentando que a união do partido é uma questão de sobrevivência. "Se dividir, cometerá os mesmos erros que outros partidos já cometeram e ficará enfraquecido. O tamanho e a estrutura do partido devem ser levados em consideração e os membros não podem esquecer dessa representatividade que tem em todo Estado", assinala, destacando ainda que acredita ser difícil o PMDB participar da oposição. "Viemos a oito anos junto com o Governo", justifica. (M.M)

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