O ex-ministro do governo Bolsonaro e agora deputado federal, Mário Frias (PL-SP), criticou a vitória da atriz Fernanda Torres no Globo de Ouro, onde recebeu o prêmio de "Melhor Atriz em Filme de Drama" por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”. Frias chamou a atenção para a conquista da “autopromoção da elite artística global” e questionou o apoio dado à atriz por políticos de direita. A vitória, segundo ele, não representa o Brasil, mas sim uma "autobajulação de militantes radicais da esquerda mundial".
Em sua postagem no X (ex-Twitter), Frias lançou o filme “Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles, afirmando que a obra não é uma vitória para o Brasil, mas uma peça de "ficção e desinformação da esquerda brasileira". A obra, que alcançou uma das maiores bilheterias nacionais de 2024, narra a história de Eunice Paiva, mulher do ex-deputado Rubens Paiva, assassinada durante a ditadura militar.
ditadura militar "inexistente"
O deputado alegou que o filme visa "distrair o imaginário popular" ao retratar uma ditadura "inexistente", enquanto a "real ditadura" estaria sendo defendida pelos apoiadores do filme. Frias também criticou a postura de política de direita que parabenizaram Torres pela vitória, acusando-os de “emular falso virtuosismo” e buscando reconhecimento da “elite esquerdista brasileira”.
Em resposta às críticas, o congressista afirmou que aqueles que compartilham a vitória de Fernanda Torres como uma conquista legítima estão, na sua visão, "bajulando" a elite artística global. Para ele, este comportamento é um "teatro visto como sinal de fraqueza e mediocridade".
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