Ex-deputado faz campanha contra legalização da maconha

O deputado está liderando um grupo chamado Projeto SAM

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O congressita aposentado Patrick Kennedy, do Estado de Rhode Island, está combatendo o que considera ser um apoio instintivo de seus colegas liberais à legalização da maconha, em uma campanha que tem um significado especial pelo fato de ele ter sido viciado confesso em Oxycontin (opiáceo analgésico).

Kennedy, de 45 anos, democrata e filho mais novo do "Leão do Senado", o falecido Edward M. Kennedy, do Estado de Massachusetts, está liderando um grupo chamado Projeto SAM (Abordagens Inteligentes para a Maconha).

Eles se opõem à legalização e procuram situar-se acima da guerra cultural nos Estados Unidos contra a maconha, marcada por imagens de cabeludos hippies enfrentando a lei e a ordem conservadoras. As propostas do Projeto incluem o aumento do financiamento para os tribunais de saúde mental e tratamento da dependência de drogas, de modo que as pessoas detidas por usar maconha possam evitar a prisão, obter ajuda e, potencialmente, limpar seu nome na Justiça.

Kennedy quer que pacientes com câncer e outros com doenças graves possam obter medicamentos à base de cannabis, mas de uma forma mais regulamentada, a qual poderia agência encarregada das drogas e alimentos nos EUA (a FAA), que passaria a ter um papel mais abrangente. O ex-deputado por Rhode Island e o o grupo que ele preside lançarão seu plano na quarta-feira com uma aparição na mídia em Denver.

Seus esforços estão sendo lançados depois que, nas eleições de novembro, os eleitores dos Estados de Washington e do Colorado se tornaram os primeiros no país a aprovar medidas para taxar e regulamentar a venda de maconha para uso recreativo.

O grupo de Kennedy está buscando interferir no debate e recuperar o impulso para o movimento anti-legalização, em parte por meio da apresentação de novas soluções com apelo aos liberais, tais como a adoção de uma abordagem de saúde pública para combater o uso de maconha.

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