EUA, União Europeia e mais 21 países assinam pedindo divulgação das atas na Venezuela

A declaração conjunta, divulgada nesta sexta (16), é mais uma tentativa de pressionar o governo Maduro no impasse vivido pela Venezuela após a eleição.

Maduro | Reprodução
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Um grupo com Estados Unidos, União Europeia e mais 21 países publicou nesta sexta-feira (16) uma declaração conjunta para pedir a divulgação das atas eleitorais pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano.

PARA PRESSIONAR O GOVERNO

A declaração conjunta desta sexta é mais uma tentativa de pressionar o governo Maduro no impasse vivido pela Venezuela após a eleição. Veja abaixo os países que assinaram a declaração.

Os países exigiram uma verificação imparcial e independente dos resultados apresentados pelo CNE, alinhado a Maduro. A Suprema Corte venezuelana, também alinhada ao governo, está fazendo uma auditoria da eleição --a prática, no entanto, é considerada uma tentativa do presidente de dar um verniz legal ao resultado.

DIREITOS DEMOCRÁTICOS

A declaração, assinada em Santo Domingo, capital da República Dominicana, ressalta a importância de respeitar os direitos democráticos, incluindo a liberdade de expressão e o direito de se manifestar pacificamente.

Os países signatários expressaram profunda preocupação com a repressão policial pós-eleitoral às manifestações contra o governo, a violência que resultou em mortes e as detenções arbitrárias. Eles pediram o fim da repressão e a libertação de manifestantes e políticos de oposição.

Veja os países que assinaram a declaração nesta sexta:

  • Argentina;
  • Canadá;
  • Chile;
  • República Checa;
  • Costa Rica;
  • Equador;
  • Espanha;
  • Estados Unidos;
  • Guatemala;
  • Guiana;
  • Itália;
  • Marrocos;
  • Holanda;
  • Reino Unido;
  • Panamá;
  • Paraguai;
  • Peru;
  • Portugal;
  • República Dominicana;
  • Suriname;
  • Uruguai;
  • União Europeia.

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