Estrangeiros reprovados em curso sairão do Mais Médicos, diz ministro

Mas parte dos profissionais que, embora não reprovados, obtiveram baixo desempenho, poderão passar por nova avaliação

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (13), durante entrevista à imprensa em Brasília, que os médicos formados no exterior reprovados no curso de aperfeiçoamento do Mais Médicos serão desligados do programa. Mas parte dos profissionais que, embora não reprovados, obtiveram baixo desempenho, poderão passar por nova avaliação e iniciar os trabalhos em seguida, segundo o ministro.

Termina nesta sexta o período de acolhimento e avaliação dos 244 médicos com formação no exterior (e sem validação do diploma no Brasil) chamados na primeira contratação do programa, que levará profissionais para atendimento de saúde no interior do país e na periferia das grandes cidades. O curso, com aulas de língua portuguesa e saúde pública brasileira, durou três semanas.

"Quem for reprovado não pode participar do programa. Quem for reprovado é desligado do programa. Alguns profissionais podem ter uma avaliação dos professores das universidades e eles podem ter um tempo maior de aprimoramento", disse Padilha.

Questionado sobre a possibilidade de médicos com baixo desempenho ainda poderem se habilitar no programa, Padilha disse que esses profissionais serão reavaliados principalmente sobre língua portuguesa. Nas universidades onde são realizados os cursos, o conteúdo de português é integrado aos conhecimentos repassados de saúde pública brasileira.

"Essa avaliação que é feita hoje pelos profissionais da universidade, o fundamental da prova é conhecimento da língua portuguesa. Essa avaliação que pode falará que ele precisa de mais aprimoramento em relação à língua portuguesa. Não é conteúdo da parte médica", declarou.

Segundo o ministro, os médicos aprovados nesta sexta deverão iniciar trabalho na capital do estado onde atuarão na próxima semana, antes de seguir para as áreas carentes.

"Aqueles que são aprovados partem já neste fim de semana e ficarão pelo menos uma semana na capital do estado onde vão atuar", informou o ministro. Segundo Padilha, eles deverão passar por hospitais de referência dos estados, para conhecer melhor o funcionamento do atendimento e as demandas.

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