A vice-governadora Margarete Coelho e a subsecretária da Segurança Pública do Piauí, Eugênia Villa, apresentaram, em Brasília, nessa quinta-feira (21), as ações implementadas no combate ao feminicídio no estado. A exibição foi feita para a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci; para Aparecida Gonçalves, secretária executiva, e membros do Núcleo Jurídico da Secretaria Especializada de Políticas Públicas para Mulheres.
Como pioneiro no Brasil, o estado contribuirá na elaboração das diretrizes para programação das atividades em comemoração de um ano da Lei de Feminicídio. “O Piauí tem políticas muito avançadas que não têm em outros estados. Tenho certeza que hoje ele é referência porque tem uma vice-governadora que é comprometida com o avanço dos direitos das mulheres”, declarou Eleonora Menicucci.
Escolhido para colaborar na elaboração das diretrizes, a secretária executiva, Aparecida Gonçalves, explica o motivo da parceria. “O Piauí foi escolhido por ser o estado que está mais na frente no que diz respeito às ações de combate ao feminicídio. Já tem um núcleo, uma delegacia que investiga esse crime e já teve dois julgamentos desse tipo de violência. Assim, nas discussões sobre o tema é o que está muito mais a frente que outros estados", pontua a secretária.
Margarete Coelho, atendendo solicitação da própria secretária Eleonora Menicucci, analisa a participação do estado na elaboração desse documento. “Nós nos reunimos hoje, aqui na Secretaria da Mulher, devido à SPM estar implementando medidas de protocolos de atendimentos ao feminicídio no sistema de Segurança Pública e no Sistema de Justiça. Nós já estamos com os protocolos bem mais avançados, já avaliados e postos em prática e temos, inclusive, possibilidade de apresentar resultados desse trabalho com dois casos de já julgados", revelou a vice-governadora.
Nos dias 2 e 3 de fevereiro, técnicas da Secretaria de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres e da Organização das Nações Unidas estarão em Teresina para conhecerem de perto o método implementado por meio do Núcleo e da Delegacia de Feminicídio. As técnicas se reunirão com a Polícia Militar, Civil, Bombeiros, Secretaria da Segurança, Coordenadoria da Mulher, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria e Samvins para a elaboração do protocolo de atendimentos em todo o país.