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Esposa de Alexandre Ramagem diz que família foi aos EUA “para se proteger”

Em uma publicação nas redes sociais, ela escreveu que, na visão deles, não há segurança de uma “justiça imparcial” no país.

Rebeca Ramagem e Alexandre Ramagem | Foto: Instagram
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Rebeca Ramagem, esposa do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), afirmou neste domingo (23) que a família deixou o Brasil e foi para os Estados Unidos “para proteger a família”.

Em uma publicação nas redes sociais, ela escreveu que, na visão deles, não há segurança de uma “justiça imparcial” no país. Rebeca disse ainda que a família é vítima de lawfare , termo usado para descrever o uso do sistema de Justiça como forma de perseguição política, e que enfrenta uma “perseguição desumana”.

PF aponta saída de Ramagem do país

Informações levantadas pela Polícia Federal indicam que Ramagem, ex-diretor-geral da Abin no governo Jair Bolsonaro e condenado a 16 anos por envolvimento no plano de golpe de Estado, teria deixado o Brasil por um país vizinho usando um carro particular no Norte do país.

Com isso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu decretar a prisão preventiva do deputado.

A Polícia Federal informou que vai pedir que o nome de Ramagem entre na Difusão Vermelha da Interpol, o que faz com que ele seja considerado foragido em 196 países.

Rebeca diz que espera voltar ao Brasil

No texto publicado, Rebeca afirmou que eles ainda têm esperança de voltar ao Brasil “quando posições políticas não forem tratadas como crime” e “quando pensar diferente não for motivo de condenação”.

Ela disse também que, mesmo fora do país, a família seguirá defendendo seus valores e o que acredita ser o melhor “para o Brasil e para os brasileiros”, além de dizer que espera um Rio de Janeiro “bom para quem é de bem”.

Eduardo Bolsonaro diz apoiar fuga de condenados

No sábado (22), após a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que mora nos Estados Unidos, disse à CNN Brasil que apoia que pessoas condenadas pelo plano de golpe deixem o país.

Segundo ele, “vale a pena lutar pela liberdade”, porque considera as decisões do STF “injustas”.

Eduardo declarou que “é justo que todos os condenados do 8 de Janeiro, inclusive Alexandre Ramagem, fujam de uma pena injusta”.
Ele acrescentou que, na visão dele, é diferente “um criminoso que sabe que pode ser preso” e “alguém que acredita não ter cometido crime algum”.

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