Em reunião, Bolsonaro blinda embaixador de Israel de críticas sobre a guerra

Daniel Zonshine alega que a presença do ex-presidente no evento não foi coordenada por eles e não era de conhecimento prévio, ocorrendo de forma fortuita

Registro do encontro | Sarah Teófilo/Metrópoles
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Em defesa do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshein, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu às críticas de lideranças políticas e integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Zonshein foi alvo de questionamentos no Itamaraty por suas críticas públicas ao governo federal e por participar de um evento com Bolsonaro na Câmara dos Deputados, em Brasília, durante a exposição de imagens dos ataques do Hamas contra israelenses.

Bolsonaro afirmou ter sido convidado para o evento e desconhecia a presença do embaixador. Segundo ele, cumprimentou Zonshein como autoridade e trocou poucas palavras. O ex-presidente expressou solidariedade ao povo israelense e criticou o governo Lula por supostamente retaliar o diplomata, chamando tal atitude de "pigmeu diplomático".

A ida de Daniel Zonshine ao Congresso Nacional para um encontro com Bolsonaro e parlamentares da extrema-direita foi considerada provocação pela base governista. No entanto, não haverá uma resposta imediata. Até que as 34 pessoas que estão em Gaza desembarquem no Brasil, a ordem é por pragmatismo.

Além disso, segundo a nota divulgada pela Embaixada de Israel no Brasil, na quinta-feira (9), o ex-presidente não foi convidado para a reunião realizada. O comunicado ressalta que a intenção da reunião era mostrar as atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas no dia 7 de outubro. Segundo a embaixada, a presença de Bolsonaro no evento não foi coordenada por eles e não era de conhecimento prévio, ocorrendo de forma fortuita.

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