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Em decisão inédita, ministro Zanin manda lacrar celulares na sessão

Criticada pela OAB, medida visa impedir filmagens dentro do auditório, que embora proibidas foram feitas durante análise de denúncia contra núcleo de Bolsonaro

O ministro do STF Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma da Corte | Foto: Antonio Augusto/STF
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O presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, adotou uma medida inédita no julgamento do segundo núcleo da trama golpista responsável pelos ataques de 8 de janeiro: determinou o lacre dos celulares de todos os presentes na sessão.

Advogados, jornalistas, investigados e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) foram obrigados a entregar seus aparelhos antes de entrar no auditório. Os celulares foram lacrados e devolvidos em envelopes, que não podem ser abertos no local onde está sendo analisada a denúncia contra seis dos acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A medida não é usual no STF e não foi adotada na primeira fase do julgamento, ocorrida entre os dias 25 e 26 de março, quando a denúncia contra oito acusados do “núcleo crucial” da trama golpista foi aceita. Entre os réus estava o ex-presidente Jair Bolsonaro, que esteve presente no auditório e até fez postagens no X durante a sessão. 

Naquela ocasião, houve alguns episódios de confusão envolvendo parlamentares bolsonaristas e o advogado Sebastião Coelho, que hoje esteve na tribuna para defender Filipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais da Presidência da República.

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