Dois dias depois de trocar acusações com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o empresário Elon Musk apagou neste sábado (7) uma publicação em que ligava o nome do republicano ao caso Jeffrey Epstein.
O conflito entre os dois ganhou repercussão na internet. Em uma das mensagens, Musk afirmou que Trump aparece nos arquivos relacionados à investigação de Epstein e disse que "a verdade viria à tona". Após a declaração, o diretor do FBI, Kash Patel, prometeu divulgar todos os documentos sobre o caso.
REDE DE EXPLORAÇÃO SEXUAL
Jeffrey Epstein, que morreu em 2019, foi acusado de comandar uma rede de exploração sexual de menores. Segundo as investigações, ele teria abusado de mais de 250 meninas. O bilionário era ligado a diversas figuras influentes, como o ex-presidente Bill Clinton, o príncipe Andrew, do Reino Unido, e o próprio Trump.
Durante o governo Trump, parte dos documentos sobre Epstein foi divulgada — o que havia sido uma promessa de campanha. No entanto, os arquivos não trouxeram informações novas e causaram frustração entre apoiadores do presidente. Entre os pontos esperados estava a lista de pessoas que teriam viajado para a ilha privada de Epstein, onde os crimes teriam ocorrido.
MUSK X TRUMP
A tensão entre Musk e Trump se intensificou na quinta-feira (6), quando eles passaram a trocar críticas em suas redes sociais. O desentendimento começou após Musk se manifestar contra um projeto de lei orçamentária apoiado por Trump no Congresso dos EUA.
Apesar de tentativas de aproximação feitas por pessoas próximas aos dois, Trump afirmou que não tem interesse em retomar o diálogo com Musk. Na semana anterior à discussão, o empresário havia deixado o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental, função que ocupava há mais de quatro meses no governo Trump. Ele também atuava como conselheiro especial da presidência.