Elmano Férrer quer novo pacto federativo e ampla reforma política no Brasil

Elmano defendeu ainda uma am-pla Reforma Política. De acordo com ele, “o Brasil clama por reformas, seja na estrutura do Estado ou no aprimoramento das instituições”

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Em seu primeiro discurso, o senador Elmano Férrer (PTB) defendeu a revisão do pacto federativo, que o denominou de "tupiniquim", e defendeu que é hora de se debruçar sobre as questões relacionadas às cidades, para solucioná- las e dar qualidade de vida à população que nelas vivem, atuando também pelo desenvolvimento das zonas rurais, importante fonte de geração de produção, emprego e renda no nosso país.


Elmano defendeu ainda uma am-pla Reforma Política. De acordo com ele, "o Brasil clama por reformas, seja na estrutura do Estado ou no aprimoramento das instituições".

Elmano afirmou que o Senado é fundamental nesse processo de mudança, transformação e consolidação da democracia. "É fundamental que o Congresso Nacional se antecipe à própria sociedade, não esperando que esta se manifeste insatisfeita para, a partir daí, agirmos", disse, citando ainda a necessidade urgente de uma reforma política.

"Temas como o financiamento público de campanhas; o fim do voto obrigatório; duração e coincidência de mandatos; reeleição; coligações proporcionais; dentre outros, voltam à pauta do Senado.

Temos agora um calendário especial de trabalho com o objetivo de apreciar essas matérias. Nesse processo de discussão sobre a reforma política, precisamos ouvir a sociedade, em seus diversos segmentos e entidades", lembrou Elmano Férrer.

O senador levantou ainda alguns pontos que considera essencial nesse debate, como a necessidade de se ter mandatos com duração de cinco anos, sem reeleição para os cargos majoritários, e coincidência da eleição para todos os cargos, de presidente da república a vereador.

"Não podemos mais esperar. Para que as mudanças no sistema eleitoral possam valer nas eleições de 2016, o Congresso deve fazer um esforço concentrado para aprovar a reforma política até setembro deste ano, possibilitando a sanção antes de outubro de 2015, assim respeitando o princípio da anualidade disposto no artigo 16 da nossa Constituição, e possam valer nas eleições de 2016", defendeu Férrer.

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