Elmano fala sobre futura gestão na PMT

egundo ele, a prioridade será o “envolvimento com a comunidade” nos próximos dois anos

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Mesmo sem ter sido comunicado oficialmente pelo prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB), sobre a saída do tucano para disputar as eleições de outubro à governador, o vice-prefeito Elmano Férrer (PTB) confirmou ontem ao Jornal Meio-Norte que já tem um plano administrativo para a capital. Segundo ele, a prioridade será o ?envolvimento com a comunidade? nos próximos dois anos que ainda restam de governo.

Recém-chegado de Curitiba, onde embarcou na semana passada para participar da I Conferência Internacional de Municípios, Elmano destacou que ?está preparado desde 2005? para assumir o comando da Prefeitura administrada por sete eleições seguidas pelos tucanos. ?Já fui secretário estadual de Trabalho, dirigi a Embrapa e sempre procurei envolver a comunidade?, argumenta.

O petebista está entre a oposição e o bloco governista. Ele esteve compondo a dobradinha com Sílvio desde a primeira eleição disputada em 2004 e faz parte da sigla comandada pelo senador João Vicente Claudino, que concorre a uma indicação na base aliada para concorrer ao cargo de governador.

Além das alterações naturais no secretariado, a provável mudança do partido que estará a frente da capital trará uma maior aproximação entre a população e a gestão municipal. Pelo menos é nisso que Férrer aposta quando fala de uma administração do PTB. Questionado sobre qual seria o ?estilo Elmano? de dirigir a cidade, o vice-prefeito respondeu que a ?tônica participativa, coletiva e democrática? serão os principais ingredientes do novo estilo.

?Estaremos próximos da população com fóruns, simpósios e conselhos, por exemplo. Mas não vou esperar que a população venha até mim; eu vou até eles para saber a necessidade do teresinense?, explica. O tão falado início da transição na PMT marcado para ontem foi negado por Elmano. ?Viajei na terça-feira passada e encontrei o secretário municipal de Governo, Charles Silveira, e ele falou que quando eu retornasse, no dia 15, iríamos conversar sobre a transição, mas isso ainda não aconteceu?, conclui. (S.B.)

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