Para a realização das Eleições Municipais de 2020, a LOA (Lei Orçamentária Anual) autorizou o uso de R$ 1,28 bilhão para custear todo o processo. Do total, R$ 647 milhões serão investidos na realização do pleito. Cerca de R$ 320 milhões serão utilizados para o pagamento de pessoal e R$ 10 milhões serão gastos nas eleições suplementares. Já os outros R$ 311,3 milhões serão para manutenção e aquisição de novas urnas eletrônicas em 2021.
Por se tratar de um país continental, a organização das eleições no Brasil requer uma logística complexa. São mais de 147 milhões de eleitores, cerca de 550 mil candidatos e aproximadamente dois milhões de mesários distribuídos em 5.568 municípios.
O transporte, armazenamento, conservação e preparação das urnas exigem a contratação de serviços que estão entre os principais custos do processo eleitoral. Na sequência estão os gastos com mesários, apoio técnico-administrativo e as Forças Armadas, que prestam auxílio logístico e de segurança durante as eleições, principalmente em regiões de difícil acesso e em locais onde o acirramento de questões políticas e sociais pode provocar tumulto.
Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o orçamento da Justiça Eleitoral prevê o aporte de R$ 106,6 milhões para o transporte das urnas eletrônicas, incluindo o apoio operacional, R$ 93,7 milhões para a alimentação dos mesários, R$ 89,7 milhões para apoio administrativo, técnico e operacional, outros R$ 40,7 milhões vão para as Forças Armadas e R$ 25 milhões serão gastos com materiais de consumo, votação, apuração, justificação, diplomação e divulgação de resultados.