Ravenna Castro condena ataques: “Fui chamada de Hitler e psicopata”

Ela também sinalizou que a adversária política Gessy Lima (PSC) atacou a sua profissão, o que viu como uma ‘tentativa de tirar o pão da boca’ da sua filha.

Ravenna Castro condena ataques: "Fui chamada de Hitler e psicopata" | Divulgação
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Candidata ao Governo do Piauí, Ravenna Castro (PMN) disse que foi alvo de ataque de militância digital e chamada de ‘Hitler’ e ‘psicopata’, pontuando também que a adversária política Gessy Lima (PSC) atacou a sua profissão, o que viu como uma ‘tentativa de tirar o pão da boca’ da sua filha. A declaração foi dada durante sabatina do Jogo do Poder nesta sexta-feira, 02 de setembro. 

Eu recebi alguns ataques de militância digital forte, fui chamada de Hitler, psicopata bem no inicio, depois chegamos a saber de calúnia, difamação, de bastidores, corredores, a pessoa que está na vida pública deve saber que está disposto a qualquer coisa, quem está na vida pública se candidatando está para tudo”, afirmou. 

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Ravenna Castro participa de sabatina na Rede Meio Norte (Foto: Raissa Morais)O ataque que Ravenna credita à sua profissão refere-se ao termo ‘dôtora’ utilizado por Gessy durante o debate da Rede Meio Norte último dia 16. “Eu fui recentemente atacada na minha profissão, chamada de Dôtora, atingiu não a candidata Ravenna, mas atingiu minha profissão. Eu posso ter até antipatia, aversão, posso falar da vida pessoal, então atingir minha profissão foi uma tentativa de tirar o pão da boca da minha filha, você pode me xingar, mas não ataca minha profissão, porque é muito complicado saber como as pessoas conseguiram chegar lá, então fica muito complicado você defender a profissão e atacar a profissão das pessoas”, comentou. 

No que se refere ao conflito com a candidata do PSC, Ravenna destacou que qualquer pessoa pública está passível de investigação social. De acordo com a pleiteante do PMN, ‘ninguém está blindado a ela’. “Quem conhece a nossa luta, porque sou militante das causas sociais em defesa da mulher, sabe que sempre defendemos o direito da mulher vítima e do emponderamento, não podemos confundir os papeis, o feminismo é um movimento que busca equiparar, mas inegavelmente, infelizmente, temos considerar que há mulheres que não vitimas, não existem pessoas que são acima de qualquer suspeita, principalmente quando você se coloca numa disputa estadual, quando você se coloca como gestor pública, as pessoas públicas não podem achar que estão blindadas da investigação social, que vão saber o que você já fez da vida, o que deixou de fazer, as pessoas querem saber sim o que os filhos do Bolsonaro fazem, se o Lula toma um biritinha, se os deputados frequentam cabarés, as pessoas querem saber, qualquer pessoa que faz um concurso sabe que tem lá a investigação social, então é de interesse social saber da verdade das pessoas. Quem quiser continuar enganado, continua enganado; quem ostenta ser uma coisa e na vida social é outra”, destacou. 

Ravenna ainda conclui. “A investigação social ninguém está blindado dela, principalmente um ex-gestor que deve explicações à sociedade”.  

Gestão voltada aos mais humildes

A candidata relembrou sua trajetória e disse que vem de uma realidade muito difícil, trabalhando desde cedo para ajudar os pais e hoje, sendo a provedora da família. Assim, Ravenna declarou que, caso eleita, fará uma gestão voltada aos mais pobres

“Nosso projeto é voltado para as pessoas mais humildes, e a prioridade dessas pessoas será referência no nosso Governo. Pensamos a economia de forma macro, principalmente dando ênfase da mulher e dos mais necessitados”. 

“Ninguém está eleito antes da hora’

Apesar de dispor de poucos recursos para a campanha, Ravenna sinalizou que acredita na possibilidade de êxito, pedindo que os piauienses levem as suas propostas para todos os locais. “Sou do time que ninguém acredita que está eleito antes da hora, as políticas as coisas são muito dinâmicas, e a melhor pesquisa que existe é ouvir a voz das ruas, estamos numa posição de desigualdade, que somos de um partido pequeno, felizmente temos os meios de comunicação, a internet, pedimos que o piauiense humilde ajude a repassar as nossas mensagens. Fizemos já rotas para o Sul, para o Norte para levar nossa mensagem. Com a ajuda do piauiense que se sentir representado, acreditamos que podemos sim obter êxito nas eleições”, afirmou. 

Voto em presidente 

Ravenna Castro destacou que anunciará na ‘Live das Excluídas’, promovida hoje, a sua posição na disputa presidencial deste ano. 

“A polarização inegavelmente está refletindo em todos os Estados, o cenário nacional está refletindo nas candidaturas de partidos políticos com mais estrutura, é importante dotar quando me apresento ao piauiense, que o piauiense tem opção, as candidaturas não são apenas de filhos de Lula e filhos de Bolsonaro, há outras candidaturas, há muitos projetos de Governo para contemplar o piauiense como é o caso do piauiense”. 

Em âmbito nacional ela recordou que o partido não tomou qualquer posição. “O meu partido nacionalmente decidiu por não participar de apoio e lançar candidatura. Hoje vamos estar antecipando a nossa posição de candidatura majoritária”. 

Propostas para as mães solo 

Ravenna Castro defendeu políticas públicas que garantam uma vida digna às mães solo no Piauí. “A maternidade atípica é uma realidade não só do Piauí, mas de todo o Brasil, mulheres que são arrimo de família, eu tenho uma filha de 8 anos, vivo com meus pais, e sou arrimo de família, não muito diferente da minha situação, existem muitas piauienses. Há pra nós essa preocupação até porque é uma coisa já sentimos na pele, e como mulheres temos sensibilidade de saber quais dificuldades essas pessoas passam, já fomos tão feridos pela pandemia, o Governo tem que ter um olhar mais sensível para essas mulheres, e fomentar políticas públicas para essas mulheres”. 

Ações para as pessoas com transtornos raros

Mãe de uma menina de 8 anos com TDAH, Ravenna defendeu ações para as pessoas com deficiência ou com transtornos raros. “Sou mãe de criança portadora de TDAH, ela tem 8 anos de idade e ainda não conseguiu ler e escrever, recentemente foi sancionada uma lei para maior assistência a essas crianças, mas infelizmente em âmbito estadual não observamos essa lei sendo efetivamente cumprida”. 

Ela complementou. “Não vou restringir esse investimento somente nas crianças, mas também as cuidadoras, famílias, a saúde mental dessas pessoas, infelizmente Teresina é uma das maiores cidades com índice de suicídio, e não temos uma saúde pública efetiva que visa garantir uma saúde digna a essas pessoas”, disse. 

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