RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A primeira pesquisa Genial/Quaest realizada após o debate entre os principais candidatos e o início do pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil mostra uma variação negativa de dois pontos percentuais da vantagem de Lula (PT) na corrida presidencial.
O ex-presidente continua com os mesmos 44% da semana passada, contra 34% de Jair Bolsonaro (PL), que tinha 32% na rodada anterior. A diferença entre eles, portanto, oscilou de 12 para 10 pontos, dentro da margem de erro de dois pontos.
Ciro Gomes (PDT) variou um ponto para baixo e hoje tem 7%. Simone Tebet (MDB) flutuou um ponto para cima e tem 4%. Felipe D´Avila (Novo) e Soraia Thronicke (União Brasil), que não pontuaram no último levantamento, agora têm 1%.
O número de indecisos, que eram 10%, caiu para 5% nessa nova rodada, enquanto brancos ou nulos somam 4%, oscilação negativa de um ponto. Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa, que é financiada pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial.
A sondagem ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos nos domicílios de quinta (1º) a domingo (4). O número do registro na Justiça Eleitoral é BR-00807/2022.
Na simulação de segundo turno, Lula registra 51% das intenções de voto, mesmo percentual das três rodadas anteriores. Já Bolsonaro oscilou de 37% para 39% no período, mais uma vez dentro da margem de erro.
Questionados sobre quem seu candidato deveria apoiar num eventual segundo turno, 56% dos eleitores de Ciro citam Lula, 17%, Bolsonaro, e 22%, nenhum dos dois. Entre os eleitores de Tebet, o petista cai para 41%, o presidente sobe para 22%, e a terceira alternativa atinge 35%.
O levantamento mostra ainda que a avaliação positiva do governo manteve tendência de alta e agora está em 32%, contra 39% de avaliação negativa. O Nordeste é a região mais resistente a Bolsonaro, com 49% de reprovação e 24% de aprovação.
Desde o início da série histórica da Quaest, em julho de 2021, a rejeição a ele no primeiro turno recuou de 62% para 53%, enquanto a de Lula subiu de 40% para 44%. Ciro Gomes tinha 53% e agora tem 50%. Ainda assim, Bolsonaro segue como o mais rejeitado entre os eleitores.