O candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, disse ter agido em "legítima defesa" no episódio em que ele empurrou e xingou um homem que lhe dirigiu uma pergunta em Boa Vista (RR), ocorrido no fim de semana.
"Ele estava a serviço de Romero Jucá e colou um adesivo no meu peito. Poderia ser uma facada, como a que atingiu o [Jair] Bolsonaro [PSL] . Está gravado, eu o empurrei em defesa própria", disse. "Não tenho sangue de barata e não quero ter. Eu falo palavrões. Em legítima defesa, falo palavrões." As declarações foram dadas em entrevista ao Jornal da Globo, na madrugada desta terça-feira (18).
Ciro negou que o episódio demonstre descontrole de sua parte. "Aponte um momento em que eu, ocupando cargo público,tenha ofendido alguém. Não podem me chamar de ladrão nem de incompetente, então dizem isso".
O candidato voltou a chamar o candidato a vice-presidente na chapa com Jair Bolsonaro, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), de "jumento de carga", por estar "insuflando um golpe no país" por suas declarações a respeito do processo político.