O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, reuniu-se, nesta quarta-feira (19), na sede do TSE, em Brasília, com integrantes do grupo Meta, Twitter, TikTok, Kwai, LinkedIn, Google e YouTube. Eles discutiram medidas capazes de aprimorar o combate às fake news despejadas por meio das plataformas digitais, a 11 dias do 2º turno.
Moraes abriu a reunião agradecendo o apoio das plataformas no combate à desinformação pelas redes. O assessor chefe de Enfrentamento à Desinformação do TSE expôs os problemas existentes e a necessidade de atuação e manutenção conjunta das plataformas.
“Nós avançamos muito no primeiro turno. Tivemos, graças ao apoio das plataformas e redes sociais, um primeiro turno bem dentro do razoável, talvez até melhor do que todos nós esperávamos. Mas estamos tendo um segundo turno piorando cada vez mais nesse aspecto. E, isso, da parte do TSE, vem demandando medidas mais duras”, afirmou o presidente da Corte Eleitoral.
As discussões se mantiveram em torno da melhor maneira para evitar a disseminação e o alcance de mentiras jogadas na rede. Remoção de conteúdo, divulgação de notícias certas para rebater erradas, conscientização, monitoramento, identificação e desmobilização de perfis que contribuem para o disparo em massa de informações falsas ou discurso de ódio são algumas das estratégias adotadas em primeiro turno e que manterão ênfase na véspera e após o segundo turno das eleições gerais de 2022.
Além de Moraes, outros integrantes do TSE participaram da reunião: os ministros Sérgio Banhos, Carlos Horbach, Isabel Gallotti e Maria Claudia Bucchianeri; o secretário-geral do TSE, José Levi Mello; e o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco. O representante do Telegram não compareceu. A justificativa foi que o voo atrasou.