A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta terça-feira (28) que não se resolve o problema da violência “distribuindo armas para a população”. Para ela, essa medida equivaleria a entregar o cidadão indefeso à própria sorte.
Marina debateu propostas de governo em sabatina promovida pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, realizada em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo.
O evento teve um bloco único de duas horas de duração em que a candidata respondeu a questionamentos dos entrevistadores e da plateia.
"Não se vai resolver o problema da violência distribuindo armas para a população. Aqueles discursos que parecem os mais arrojados, aqueles discursos que parecem os mais fortes, entre aspas, são os mais frágeis”, afirmou Marina.
O tema do armamento é uma das plataformas de campanha de um dos rivais de Marina ao Palácio do Planalto, o candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Para Marina, a medida seria transferir a segurança pública, que na opinião dela cabe ao Estado, para o cidadão.
“Você dizer que quer ser presidente da República para entregar a população à própria sorte? Dizendo que, se ela quiser resolver o problema da violência, que compre uma arma e se defenda? Para que então que se quer ser presidente da República? O Estado tem o monopólio da força e não se pode transferir para cidadão indefeso a possibilidade de se defender, defender a sua família, defender a