Pré-candidato ao Senado pelo Progressistas, o ex-prefeito de Floriano Joel Rodrigues concedeu entrevista nesta quarta-feira, 06 de julho, ao ‘Agora’, da Rede Meio Norte. Na ocasião, ele explicou a decisão de deixar o comando do Poder Executivo municipal para disputar o pleito deste ano contra Wellington Dias (PT), que nas pesquisas aparece como o favorito à vaga.
Joel frisou que a desincompatibilização evidencia que não possui ‘apego ao Poder’. “Primeiro a demonstração muito clara que não tenho apego ao Poder, estava no quarto mandato de uma cidade importante, R$ 52 milhões em caixa, e recebi o convite, política pra mim é a missão; eu entendo que é a grande oportunidade, quando muitos fugiram decisão, nós estamos vendo como uma oportunidade de ter as condições de estar no Senado e contribuir pelo Piauí, o que me move a estar aqui é você olhar para todas as regiões do Estado e continuar identificando o sofrimento dos piauienses”.
De acordo com o pré-candidato, o ex-governador Wellington Dias já teve todas as oportunidades, pontuando que agora é o momento da mudança.
“Ele teve todas as oportunidades, teoricamente é o mais forte, mas acreditamos que é possível fazer a mudança. O piauiense já deu oportunidades demais ao ex-governador Wellington Dias, agora é hora da mudança”.
Diagnóstico dos municípios visitados
Numa pré-campanha agitada por todo o Piauí, Joel Rodrigues destacou que percebe problemas nas mais diversas áreas em todos os municípios, principalmente na saúde.
“Naturalmente que você vai conhecendo mais dos problemas que os piauienses enfrentam nos seus municípios”.
O ex-prefeito de Floriano reverberou que falta de estrutura no hospitais regionais. “As pessoas que continuam dentro da ambulância”, cravou.
Ruptura com Wellington Dias
Durante a entrevista, o pré-candidato ao Senado foi questionado sobre a ruptura com o ex-governador Wellington Dias, de modo que esteve na base em boa parte da atual gestão.
Assim, ele comparou com um ‘casamento’, sinalizando que quando o Progressistas observou que o que foi defendido na campanha não estava sendo adotado, tomou-se a decisão de migrar para oposição.
“A gente sempre participou de partidos e a nossa lealdade de partidos que sempre esteve presente. A partir do momento que o nosso ministro Ciro Nogueira que aquilo que se defendia na campanha não estava sendo adotado, tomamos uma posição”.
Ele destacou a habilidade do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, de angariar apoios de lideranças municipais. “Saiu de meia dúzia de prefeitos quatro anos atrás, para mais ou menos 120 prefeitos, mas temos também os vice-prefeitos que vem para esse projeto de oposição”.
E finalizou. “É como um casamento, chega uma hora que a gente precisa dessa independência”.