Das 100 candidaturas que se declararam negras e disputaram a eleição à Prefeitura de 25 capitais brasileiras, 14 chegaram ao segundo turno. Do total, seis venceram o pleito eleitoral no primeiro turno em seus municípios.
Em cinco capitais, o segundo turno será disputado por dois candidatos negros: em Manaus (AM), Amazonino Mendes (Podemos) e David Almeida (Avante); em Teresina (PI), Dr Pessoa (MDB) e Kleber Montezuma (PSDB); em Boa Vista (RR), com Ottaci (Solidariedade) e Arthur Henrique (MDB); em Aracaju (SE), Edvaldo (PDT) e Delegada Danielle (Cidadania); e João Pessoa (PB), com Cícero Lucena (PP) e Nilvan Ferreira (MDB).
Dos dois indígenas que se candidataram à prefeitura das capitais, Minoru Kinpara (PSDB), em Rio Branco (AC), e Vinícius Miguel (Cidadania), em Porto Velho (RO), nenhum avançou para o próximo turno.
Nas capitais brasileiras, as candidaturas negras a prefeito, que incluem pretos e pardos, representaram 33,75% do total. Nas eleições de 2016, eram 35,3%.
O percentual de brasileiros que se declaram negros é de 56,10%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Os sete candidatos que venceram a eleição no primeiro turno são brancos, seis homens e uma mulher. Alexandre Kalil (PSD), em Belo Horizonte (MG); Rafael Greca (DEM), em Curitiba (PR); Bruno Reis (DEM), em Salvador (BA); Gean Loureiro (DEM), em Florianópolis (SC); Marquinhos Trad (PSD), em Campo Grande (MS); Alvaro Dias PSDB), em Natal (RN); e Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas (TO).
Dos candidatos não brancos que continuam na disputa, nenhum é filiado a partidos de esquerda.
Amapá
Outros sete candidatos negros continuam com chances de se eleger em Macapá (AP). No município, as eleições foram suspensas por conta do apagão da última semana, e ainda não há data divulgada para a disputa do pleito.