O PodMeio, podcast do Grupo Meio de Comunicação recebeu, nesta segunda-feira (19), o candidato a Prefeitura de Teresina, Tonny Kerley, do partido Novo. Tonny se apresenta como alternativa para o que classifica como "polarização" na capital. Ele citou propostas, comentou sobre a gestão atual e também opinou sobre Fábio Novo, Sílvio Mendes, Lula e Bolsonaro.
SELETIVO COM SERVIDORES
Na gestão pública, um dos temas abordados pelos jornalistas Apoliana Oliveira e Ari Carvalho, Tonny citou que deseja promover um processo seletivo para cargos técnicos entre os servidores municipais. Ele criticou indicações políticas que, segundo ele, prejudicam as gestões públicas, ressaltando que deseja uma gestão técnica.
GESTÃO PESSOA
Ele também falou sobre os problemas da gestão Pessoa. "A atual gestão não teve a capacidade de gerenciar a coleta de lixo da cidade, que é uma coisa básica. Ruas inteiras interditadas. Além de greve na educação, na saúde falta losartana, dipirona. Uma das principais pautas de reclamações é a falta de medicamentos na saúde".
TRANSPORTE PÚBLICO
Para o transporte público, Tonny sugeriu sensor para ônibus, que abrem o sinal para diminuir o tempo de locomoção. "Enquanto isso, no lugar de apresentar ideias para inovar, estamos discutindo a falta de ônibus".
O candidato ainda fez sua avaliação sobre seus principais adversários. Sobre Fábio Novo e seu discurso utilizado sobre alinhamento com governos, Tonny destacou que defende menos secretarias, que servem para apadrinhamento político, modelo usado, segundo ele, por Fábio.
Já sobre o candidato do União Brasil Sílvio Mendes, Tonny disse que seu grupo acabou ficando cerca de 30 anos e não conseguiu fazer as mudanças estruturais que a cidade precisa, como as galerias, por exemplo.
ALIANÇA POLÍTICA
Questionado sobre como governaria sem conchavo político, Tonny reforçou querer uma gestão técnica. "Eu me recuso a imaginar que caso seja eleito, eu teria qualquer oposição da Câmara de vereadores. Podem me chamar de doido, de lunático, mas eu trabalho com um modelo. No governo de Minas todo mundo dizia isso. E lá o Zema tem conseguido fazer uma gestão técnica".
ESTRUTURA DE CAMPANHA
Eu acredito que o dinheiro público tem que ser empregado de foma eficiente. Estou fazendo uma campanha de certa forma franciscana, não temos o fundo partidários dos otros, por exemplo. Se existem pessoas que votam por causa de cargo, que vendem voto, não são essas com quem estou conversando.
Além de propostas e ideias, o candidato também comentou diretamente sobre Fábio Novo, Sílvio Mendes, Lula e Bolsonaro. Para conferir, basta acessar a entrevista completa: