Quém é o bilionário que pede voto para petista em Cuiabá: '13 na cabeça'

O empresário é primo do ex-governador e ex-senador Blairo Maggi, que também atuou como ministro da Agricultura do governo de Michel Temer.

Elusmar Maggi Scheffer | Reprodução
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Elusmar Maggi Scheffer, magnata do agronegócio e integrante de uma das famílias mais ricas do Brasil, anunciou seu apoio ao petista Lúdio Cabral, que disputa o segundo turno da prefeitura de Cuiabá (MT) contra o bolsonarista Abílio Brunini (PL).

Em um vídeo que circula nas redes sociais, o empresário aparece em um salão de festas durante um churrasco, utilizando um microfone para convocar os eleitores da capital mato-grossense a apoiarem o candidato do PT na etapa final da eleição.

"Pessoal, para quem vota aqui em Cuiabá, segundo turno... Elusmar Maggi, [do Grupo] Bom Futuro, é Lúdio, é 13 na cabeça. Eu quero o voto de vocês todos, de cada um. Pede voto para vizinhos, parentes, namorada, namorado, amigo, amiga... Pai, mãe, filho, sobrinho, tio, avô e neto. E o vizinho da direita, da esquerda, da frente e de trás. Vamos eleger Lúdio! Muito obrigado a todos vocês, até a vitória", disse o empresário.

Elusmar é sócio do Grupo Bom Futuro, uma das maiores empresas do setor agrícola brasileiro. A família do empresário aparece na lista da Forbes como a mais rica do agronegócio brasileiro, somando mais de R$ 42 bilhões entre todos os membros.

O empresário é primo do ex-governador e ex-senador Blairo Maggi, que também atuou como ministro da Agricultura do governo de Michel Temer.

Essa não foi a primeira vez que o bilionário do agronegócio declarou simpatia pelo Partido dos Trabalhadores. Em julho de 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um áudio supostamente enviado por ele a um grupo de WhatsApp, Elusmar afirmou que Bolsonaro é um "simples motoqueiro" e "ruim de serviço".

Segundo as últimas pesquisas de intenção de voto em Cuiabá, o cenário está indefinido. Pesquisa do instituto Quaest divulgada dia 16 mostra Brunini com 44%, ante 41% em Lúdio. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, o que coloca os adversários em empate técnico.

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