Exclusivo Geraldo Carvalho critica distribuição de recursos: “não é democrático”

Acompanhada novamente pelo jornalista Ari Carvalho, a mediadora Apoliana Oliveira entrevistou o candidato Geraldo Carvalho nesta segunda (09).

Ari, Geraldo e Apoliana | Reprodução
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O candidato à Prefeitura de Teresina pelo PSTU, Geraldo Carvalho, foi o convidado desta segunda-feira (09), no PodMeio, o podcast do Grupo meio de Comunicação. O programa pretende receber todos os nove candidatos da capital Teresina na disputa.

Inicialmente, acompanhada novamente pelo jornalista Ari Carvalho, a mediadora Apoliana Oliveira perguntou sobre um histórico das últimas eleições de Geraldo, que costuma sempre representar o partido em pleitos sucessivos. Ele respondeu que já disputou duas vezes a prefeitura, três vezes o governo e duas vezes uma vaga no senado.

Ele também reforçou que, desde o início, era o principal nome da sigla para ser lançado na eleição como cabeça de chapa. "Sempre fui, mas nós decidimos uma chapa inicialmente e depois alterou também na proporcional e incluiu mais gente". 

No entanto, Geraldo pontuou que sua participação não se trata de uma vontade pessoal. "Não é uma aspíração pessoal, é um projeto político, projeto da classe trabalhadora e do partido, do coletivo. Estamos apresentando candidaturas alternativas em oposição as candidaturas postas aí. São governos que já mostraram ao que vieram. 

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Geraldo criticou iniciativas de levarem ensino profisisonalizante para as escolas. "Quem tem que qualificar são as empresas, são elas que vão explorar os trabalhadores, elas que devem ofertar o treinamento. A educação do estado tem ques ser uma educação pra formação humana, formação para vida. A prefeitura tem que ter creche, escolas. Não podemos transofmrar nossa formação humana.

RECURSOS PARA CAMPANHA

Ao ser questionado sobre a disparidade no recebimento dos valores que cada partido já doou para os candidatos,  Geraldo, que recebeu menos de R$ 30 mil, destacou que não considera a eleição como processo democrático.

"A eleição é um processo antidemocrátivo, apesar de se apresentar como democrático. Não pode uma candidatura ter R$ 3 milhões e outro gastar R$ 20 mil, isso não é democrático, além de ter tempo de televisão e de rádio. Não queremos comprar votos, nem vender a eleição". 

DIFERENÇA DO PSTU

A diferença é que somos uma alternativa classista. Não temos patrões, não temos financiadores da campanha. São os trabalhadores que fazem a nossa campanha. O compromisso do PT hoje é com as grandes empresas, grandes construltoras e bilionários. 

PROPOSTAS

Sobre transporte público, Geraldo também defende tarifa zero. Ele, porém, defende a estatização dos serviços na capital. "Na nossa opinião tem que ter tarifa zero de imediato. Se deixar na mão empresas ai vai ficar da mesma forma". Com o sistema de coleta de lixo, ele propõe a mesma atuação.

"A mesma lógica da companhia municipal de transporte. Vamos criar uma companhia de obras. O orçamento já é minguado. A prefeitura tem que contratar as pessoa sque são exploradas pela terceirização. 

SOBRE SEGUNDO TURNO

Geraldo evitou comentar quem receberia o apoio do PSTU em um eventual segundo turno que ele não esteja. "Discutiremos lá no segundo turno, não temos posição sobre o assunto".

O candidato também participou do quadro interativo onde comenta sobre personalidade das política, sobretudo seus principais adversários. Para conferir, assista logo abaixo:

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