Cento e onze políticos que não nasceram no Brasil mas adotaram o país como pátria vão disputar as eleições deste ano. São candidatos que se naturalizaram brasileiros. Além deles, há dois portugueses com igualdade de direitos e cinco estrangeiros com dupla nacionalidade no pleito, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dentre os naturalizados, 77 disputam vagas nas Assembleias Legislativas e 30 buscam cadeiras na Câmara dos Deputados. Há ainda dois candidatos a deputado distrital, um a segundo suplente de senador e um a vice-governador. O PEN, com 21 naturalizados, o PSDB, com 14, e o PT, com 9, são os partidos que mais abrigam políticos não nascidos no Brasil.
Na ficha do TSE, alguns candidatos optam por colocar a cidade brasileira no campo do município de nascimento. Outros, no entanto, colocam sua cidade-mãe, como Castrovillari (Itália), Pucallpa (Peru), Haifa (Israel), Maldonado (Uuruguai) e Alexandria (Egito). Os naturalizados que eventualmente se elegerem deputados federais ou senadores não poderão exercer a presidência da Câmara e do Senado, segundo a legislação.