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Eduardo Bolsonaro reage a possível cassação na Câmara: “Não reconheço”, crava

A denúncia foi protocolada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que acusa o parlamentar de aproveitar sua permanência nos Estados Unidos para “de forma reiterada difamar instituições do Estado brasileiro”.

Eduardo Bolsonaro está desde o início do ano nos Estados Unidos. | Foto: Reprodução
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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deu início, nesta terça-feira (23), a um processo disciplinar contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por quebra de decoro parlamentar.

A denúncia foi protocolada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que acusa o parlamentar de aproveitar sua permanência nos Estados Unidos para “de forma reiterada difamar instituições do Estado brasileiro”.


Sorteio dos relatores

Foram sorteados para relatar o caso os deputados Paulo Lemos (PSOL-AP), Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG) e a deputada Duda Salabert (PDT-MG). A definição caberá ao presidente do Conselho, Fábio Schiochet (União-SC), que deve escolher o relator nos próximos dias.

Concluídas as etapas iniciais, o colegiado terá 90 dias para finalizar a análise do pedido de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro.


Risco de perda de mandato também por faltas

Paralelamente ao processo no Conselho de Ética, Eduardo Bolsonaro enfrenta outra ameaça de perder o cargo. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não autorizou a indicação do deputado como líder da minoria, o que pode pesar contra ele na contagem de faltas.


Deputado nega acusações

Em entrevista concedida à BandNews, Eduardo Bolsonaro tentou demonstrar tranquilidade diante da abertura do processo. Ele declarou não compreender os motivos da representação.

“Eu não entendo por que estão movendo um processo contra mim no Conselho de Ética. Eu não sei qual atividade ilícita eu cometi. Não reconheço isso. Inclusive, tenho sido muito mais suave do que colegas de esquerda que, no passado, iam ao exterior acabar com a Justiça brasileira [...] ou mesmo chamavam Bolsonaro de genocida e denunciavam ele no Tribunal Penal de Haia, pedindo cadeia para o presidente Jair Bolsonaro”, afirmou.

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