Disputa por liderança na Câmara Federal abre divisão na bancada do PSDB

O papel do próximo líder da Câmara é mais estratégico do que nunca

Eleição na Câmara Federal | Divulgacao
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A disputa pela liderança na Câmara abriu um racha na bancada do PSDB, a menos de um mês da indicação do nome que substituirá José Aníbal (SP) no cargo. Caciques tucanos temem que a corrida pela vaga acirre as divergências e atrapalhe os planos para a disputa presidencial do ano que vem.

A discussão interna se intensificou por causa de um e-mail enviado em meados de dezembro pelo deputado Paulo Renato Souza (SP) a todos os deputados tucanos, criticando o abaixo-assinado promovido por aliados de Aníbal a favor da reeleição.

O expediente é proibido pelo estatuto da bancada, que determina a alternância no posto a cada ano. Os ânimos acalmaram um pouco durante as festas de fim de ano, mas as articulações já recomeçaram.

?É evidente que a circulação da mencionada lista de apoio promove o rompimento da norma e dos acordos alcançados há apenas algumas semanas. O método usado neste processo é inaceitável?, afirmou na mensagem Paulo Renato, que é um dos candidatos ao cargo de líder.

O papel do próximo líder é mais estratégico do que nunca, já que coincidirá, em parte, com a temporada de escolha do candidato à Presidência.

O partido tentará manter um acordo firmado no ano passado, segundo o qual os paulistas indicam o líder da bancada enquanto os mineiros ficam com um cargo na Mesa da Câmara.

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