Na semana passada, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, realizou sua primeira viagem internacional durante o mandato, sem a companhia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para participar de um importante evento da ONU em Nova York. Durante sua estadia na cidade, Janja dedicou-se a reforçar internacionalmente a política de gênero que está sendo construída pelo governo federal brasileiro.
Acompanhada pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, Janja integrou a comitiva do Ministério das Mulheres designada pelo presidente Lula para participar da 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, considerado um dos maiores eventos sobre igualdade de gênero e empoderamento das mulheres.
Durante o evento, Janja participou ativamente de mais de dez reuniões bilaterais, eventos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e discursou na Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres, destacando-se como a única primeira-dama presente entre delegações de 193 países. Além disso, ela criticou a falta de representação feminina no tribunal, ressaltando que o Planalto tinha "muito o que aprender" com as mulheres.
“Toda vez que eu chego lá num evento no Supremo, eu vou direto para ela (Cármen Lúcia). Porque eu sempre entro naquela sala, e é uma sala muito masculina. Aquilo me incomoda muito, e aí eu sempre busco a ministra Cármen lá. Eu espero, realmente, é um espaço muito difícil, mas eu espero que ainda esse espaço possa ser de mais mulheres”, afirmou, em março.
Sua presença como socióloga, designada pelo presidente, demonstra sua influência e compromisso com a promoção da igualdade de gênero em âmbito internacional. Janja ressaltou a importância da participação feminina em espaços de decisão, destacando a necessidade de mais mulheres ocuparem esses cargos.
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