Dilma Rousseff pede combate a mosquito enquanto não há uma vacina

No discurso ela se confundiu com o nome do vírus.

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (21) em Recife (PE), durante a inauguaração da pista leste da Via Mangue, que é preciso combater o mosquito Aedes aegypti enquanto não houver a vacina contra o Zika vírus, apontado como responsável pelos casos de microcefalia registrados no país desde o fim do ano passado.

"A gente só vai conseguir ter o combate e sair vitorioso se a população se engajar. Por mais esforços que façamos, sempre é possível ter água parada que nós não vimos. Daí, quem tem mil olhos? A população. E ela também pode nos ajudar para que a gente, enquanto não temos a vacina, enquanto não podemos fazer um combate mais agressivo a ele [vírus], que a gente tire as condições de reprodução do mosquito", disse a presidente.

No discurso, que durou cerca de meia hora, Dilma elogiou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), por terem adotado "ações protagonistas" no combate ao Zika.

À plateia, a presidente também disse ser preciso assegurar a conscientização da população para que não deixe água parada, o que contribui para a proliferação do mosquito transmissor do vírus.

"Nós temos de fazer todo esforço e o Ministério da Saúde está vendo, com todos os grandes laboratórios brasileiros e internacionais, como faremos para ter a vacina, não só contra o vírus da dengue, mas também contra o Zika", disse a presidente.

Ao iniciar a fala sobre o assunto, ela se confundiu e pediu que haja o combate contra o "vírus do mosquito zika".

Conforme a Secretaria de Comunicação Social, ao retornar a Brasília na tarde desta quinta, Dilma receberá no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES