A presidente Dilma Rousseff desembarcou neste sábado (17) em Estocolmo, capital da Suécia, para o início uma visita de quatro dias à Escandinávia, região do norte da Europa, com o objetivo de ampliar a cooperação comercial do Brasil com a região.
A comitiva da presidente inclui os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Aldo Rebelo (Defesa), Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Celso Pansera (Ciência, Tecnologia e Inovação), André Figueiredo (Comunicações) e o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa.
Segundo o Itamaraty, a presidente se dirigiu do aeroporto de Arlanda diretamente para o hotel onde ficará hospedada.
De acordo com o Itamaraty, a visita à Suécia tem como objetivo “dinamizar” as relações bilaterais, por meio da adoção do “Novo Plano de Ação da Parceria Estratégica”, e discutir a cooperação em áreas como investimentos, comércio, energia renovável e educação.
Como tem feito em viagens ao exterior, Dilma terá encontros com empresários brasileiros dispostos a abrir negócios no país europeu e se reunirá com investidores suecos a fim de apresentar a eles oportunidades no Brasil.
Na Suécia, a agenda oficial no domingo numa reunião à tard com o rei Carlos XVI Gustavo. Na segunda, a presidente se encontra com o primeiro-ministro, Stefan Löfven. Entre os assuntos, estão as negociações entre o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela) e a União Europeia para que os dois blocos econômicos apresentem suas propostas a fim de assinar acordo comercial.
Ainda na Suécia, Dilma visitará o Porto Real e o Instituto Real de Tecnologia, onde há cerca de 30 alunos brasileiros estudando. Após cumprir agenda na capital sueca, Dilma viajará para Linköping, onde visitará as instalações da Saab, fabricante dos caças Gripen adquiridos pelo Brasil.
“É preciso explicar que o governo sueco ficou muito contente com as negociações que culminaram na assinatura do acordo para a compra dos aviões Gripen pelo Brasil. Com base nesta decisão, eles querem muito – e este é um desejo recíproco – construir uma cooperação muito mais ampla nas áreas comercial, tecnológica e científica”, afirmou o diretor do Departamento Europa do Itamaraty, embaixador Oswaldo Biato.