A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, internada na madrugada de terça (19) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, recebeu alta hospitalar pouco depois das 11h desta quarta-feira (20) e deixará o hospital às 13h30, segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa.
De acordo com o hospital, a ministra deve retomar suas atividades normais em Brasília (veja a íntegra da nota abaixo).
A ministra deve dar uma declaração à imprensa antes de deixar o hospital.
Em Pequim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em viagem oficial à Ásia, disse ter conversado por telefone com o médico pessoal da ministra, o cardiologista Roberto Kalil, e ter recebido a notícia de que ela está bem. "Já tinha passado as dores, era uma reação à quimioterapia", disse o presidente.
Internação
Dilma foi internada em razão de dores nas pernas decorrentes do tratamento para combater um câncer no sistema linfático.
Boletim médico divulgado na terça-feira (19) informou que Dilma Rousseff "encontra-se estável com o uso de medicação analgésica".
As dores que levaram à internação da ministra começaram na segunda (18), em Brasília, enquanto ela trabalhava.
Segundo informou o "Jornal Hoje", a ministra teve dores "lancinantes e teve de ser medicada com analgésicos derivados de morfina. Exames de sangue tiveram resultados normais.
O comunicado do hospital informou que as dores foram motivadas por um quadro de "miopatia". Segundo a assessoria do Sírio-Libanês, trata-se de uma inflamação muscular decorrente do tratamento de quimioterapia.
Ao chegar ao hospital, Dilma foi submetida a uma ressonância magnética. Um boletim médico divulgado às 3h36 informou que o resultado do exame ?mostrou-se dentro da normalidade?.
A ministra está tratando um linfoma, um câncer no sistema linfático, e realizou, até o momento, duas sessões de quimioterapia.
A assessoria de imprensa da Casa Civil informou que eventos externos com a presença da ministra foram cancelados até o final da semana.