Dilma pede que manifestantes evitem violência durante protesto

Ela visitou uma das cidades atingidas pelas chuvas na Grande SP

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Em visita a Franco da Rocha, uma das cidades atingidas pelas chuvas na Grande São Paulo, a presidente Dilma Rousseff se mostrou impressionada com a tragédia na região, e afirmou que as pessoas que tiveram suas casas destruídas poderão "furar fila" no programa Minha Casa Minha Vida.

Ela pediu ainda que as pessoas evitem violência durante os protestos deste domingo contrários ao seu governo e disse que é "firme de caráter".

— Pra mim é muito importante a democracia em nosso país. Acredito que o ato de amanhã deve ser tratado com todo respeito. Não acho que seja cabível e acho um desserviço para o país qualquer ação que constitua provocação, sofrimento e ato de violência em qualquer espécie. Faço um apelo pela paz e pela democracia — pediu.

Questionada se está chateada com as manifestações, Dilma se mostrou segura.

— Não estou chateada não. Estou obviamente não muito satisfeita porque estou diante de um desastre natural que ceifou 20 vidas e tem 5 pessoas desaparecidas. Sou bastante firme e com muita firmeza de caráter.

Após sobrevoar a Grande São Paulo, a presidente se reuniu com os prefeitos de Francisco Morato, Mairipora, Caieiras e Franco da Rocha, acompanhada do secretário de Segurança, Alexandre Moraes, e do governador Geraldo Alckmin. Ela falou em incluir os desabrigados no programa Minha Casa Minha Vida.

— As pessoas que estão em área de risco cadastradas têm prioridade em relação às demais. Não posso passar ninguém na frente no cadastro, só nesse caso, além de pessoas com deficiência. Aqui em Franco da Rocha acho que tem 1100 (casas) sendo distribuídas. Quem não conseguir, estamos lançando em abril o Minha Casa Minha Vida 3, e ali ele vai se enquadrar — explicou.

Dilma ainda visitou um centro cultural, onde dormem pessoas desabrigadas. Ao chegar no local, foi ovacionada. Ela ficou cerca de 10 minutos e seguiu para Brasília, onde dará uma coletiva e falará sobre as novas denúncias contra o governo.

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