O governo lançou, nesta quarta-feira, o Plano Nacional de Exportações (PNE) que prevê, entre outras medidas, a ampliação de R$ 15 bilhões para incentivar o aumento da participação do Brasil no comércio exterior nos próximos anos.
A medida representa mais um esforço do Palácio do Planalto para reverter o desânimo com os rumos da economia e emplacar uma agenda positiva dentro do governo de Dilma Rousseff.
O novo Plano Nacional de Exportações, lançado em solenidade no final da manhã desta quarta-feira, se baseia em cinco estratégias: acesso a mercados; promoção comercial; facilitação de comércio; financiamento de garantias à exportações; e aperfeiçoamento do sistema tributário relacionado ao comércio exterior.
O novo plano, que terá vigência até 2018, unifica pela primeira vez todas as ações e estratégias do país a para exportação de bens e serviços. O governo espera aumentar as exportações brasileiras com a ampliação do número de empresas que vendem para outros países, inclusive micro, pequenas e médias.
O plano também prevê medidas específicas para exportações do agronegócio e para recuperação das vendas externas de produtos manufaturados.No começo da solenidade de lançamento, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse ser preciso conferir um "novo status ao comércio exterior" e "participar mais desse movimento global".– Nossas exportações não correspondem ao tamanho da nossa economia.
O Brasil é a sétima economia do mundo e apenas o 25º país em termos de exportação de bens. Temos uma participação de apenas 1,2% no volume total de exportações do mundo e apenas 0,7%, se considerarmos os bens manufaturados – destacou o ministro, ao apresentar o plano.Na avaliação do ministro, o Plano Nacional de Exportações confere previsibilidade, abordagem sistêmica do comércio exterior e desenvolvimento regional.– O governo quer incentivar uma maior participação das micro, pequenas e médias empresas no comércio exterior. O plano tem compromisso com a transparência e a parceria (com setor privado) – disse Monteiro.