A presidente Dilma Rousseff realizou nesta sexta-feira a entrega de 2,9 mil unidades habitacionais em Maricá, Rio de Janeiro, falou sobre as dificuldades econômicas do país e afirmou que "não há hipótese"de o Programa Minha Casa, Minha Vida acabar.
O Programa foi criado em 2009 e financia imóveis populares para famílias de baixa renda com subsídios de até 95% do valor. A terceira etapa do Programa deverá ser anunciada neste semestre.
"Ficam falando assim: 'estamos passando algumas dificuldades econômicas, o programa vai acabar'. Vou explicar para vocês por que não vai não: primeiro, porque é importante para o povo brasileiro, para aquela parte que não tinha oportunidades, para quem ninguém olhou. Mas não vai acabar também por outro motivo: porque, além de a gente construir casa, a gente cria emprego”, ressaltou.
Segundo Dilma, o Programa Minha Casa, Minha Vida “faz a roda da economia girar” e é importante para a retomada do crescimento do país. "Estamos hoje no Brasil fazendo um grande esforço para o país voltar a crescer, para controlar a inflação, estamos em uma travessia; daí, a importância do Minha Casa, Minha Vida."
“Quando você vai fazer uma casa, um residencial, você precisa de tijolo, areia, cimento, alumínio – cada uma dessas partes também contratou pessoas, criou empregos, pagou salários, gerou renda e fez a roda girar, a roda da economia girar. As pessoas, quando têm trabalho, quando têm renda, compram no supermercado, na loja, e a roda continua girando. Por isso não há hipótese de o Minha Casa, Minha Vida não continuar. Iremos fazer, sim, o Minha Casa, Minha Vida 3”, enfatizou.
De acordo com o Ministério das Cidades, desde a criação do programa, em 2009, 2,3 milhões de moradias foram entregues, e 1,5 milhão de residências estão em construção. Na terceira etapa do programa, a meta é contratar mais 3 milhões de unidades habitacionais até 2018. “Nosso país fica melhor e a democracia fica mais forte quando se garante oportunidade para as pessoas; por isso, o governo está comprometido com este programa.”